São Paulo, 469 anos: “Non ducor, duco”
São Paulo, 469 anos: “Non ducor, duco”
A bandeira da cidade de São Paulo carrega um lema que diz muito sobre o rumo que a metrópole vem tomando. “Non ducor, duco”, ou “Não sou conduzido, conduzo” é uma expressão em latim que não poderia ter se encaixado melhor, para uma cidade que está sempre constante evolução. Além disso, constam também o desenho de uma coroa (referente ao império português), folhas de café e o braço de um bandeirante, desbravadores que saíram da cidade para explorar o restante do Brasil.
O Símbolo da maior cidade do Brasil resume sua história de forma romantizada, evocando o protagonismo da cidade
São Paulo, a cidade que não para. Um dos mais importantes centros econômicos do Brasil é também um agregador de diferentes culturas com seus museus, parques e uma vida noturna de causar inveja em muita metrópole por aí. Além disso, ela esconde histórias curiosas e lugares que oferecem serviços levemente fora do comum. Afinal, quem imaginaria que, no meio de uma das mais importantes capitais do país, estaria escondido um hotel especializado em Bonsais? Ou que seus habitantes elegeram um animal como vereador?
Numa cidade onde o tempo não para, inevitavelmente, ontem e hoje se cruzam, percebidas nos detalhes de maçanetas, caixas de correspondências, portões, janelas e degraus. Outros detalhes da miscelânea arquitetônica convidam a repousar os olhos sobre uma margarida que desabrocha numa parede de concreto, ou a se perder na geometria de um piso salpicado de caquinhos vermelhos, amarelos e pretos.
Ontem e hoje, poetas, escritores, compositores, professores, amadores de toda sorte, seguem tentando decifrar suas linhas tortas, pirambeiras, torres, praças e vilas abraçadas às franjas do tempo. São Paulo dança com o que é duradouro e com o efêmero, estendendo-se, longeva.
A essa megalópole tão eclética nossos parabéns pelo seu aniversário!